29.11.15

90 - violetas de março

Detective privado do tipo cliché em berlim dos anos 30, quando o partido nacional socialista já estava no poder e começava a preparar-se para o que iria fazer na segunda guerra mundial. O detective é contratado por Goering, já não me lembro bem para quê, mas o diálogo entre os dois tem algum interesse. De resto, tirando algumas nuances sobre os judeus, o funcionamento da Gestapo e a aparição fugaz de Jesse Owens a ganhar os cem metros nas famosas olimpíadas, o livro não deixa qualquer marca. Já li dois livros geniais do philip Kerr, a saber, o segundo anjo e o assassino entre os filósofos. Este foi um dos primeiros e ainda bem que as críticas que terá recebido não foram sinceras. Porque se fossem, ele teria desistido e teríamos perdido algo de bom. Agora que este livro não tem nada de especial, isso é incontroverso...


92 - cyberstorm













Apenas umas breves notas para não cair na tentação de ler este livro outra vez, no futuro. Os Estados Unidos são vítimas de um ciber ataque, que no entanto não é desenvolvido em todo o livro. Ao mesmo tempo, acontece uma suposta invasão do território que é não desenvolvida em todo o livro. Isto cria a falência total das infra-estruturas, mas isso tem que ser intuído pelo leitor, uma vez que não é desenvolvido no livro. O livro só fala do que se passa na cabeça de um dos participantes e do dia a dia do seu grupo mais chegado.  Assusta-me pensar que os direitos do livro já foram comprados para o filmar. Que grande seca.

20.11.15

91 - nascidos para correr













Um jornalista americano apaixonado pela corrida que não consegue praticar sem que lhe doa tudo, embarca numa viajem à procura de uma tribo mais ou menos lendária de índios mexicanos que são os melhores super atletas do mundo. Acaba pior, junto com alguns dos melhores ultra-corredores americanos, participar numa corrida contra os ditos índios, em que não consegue ser contra mas sim a favor. A pretexto da corrida, vai contando a história de vários ultracorredores e de várias das corridas mais famosas da América, e das duas uma: ou conta as histórias muito bem, ou então as vidas dos tipos são mesmo interessantes. Entre algumas explicações médicas e científicas acerca do funcionamento do esqueleto em movimento, acabar por se chegar à conclusão que os neandertais eram muito mais completos que os cromagnons e só foram ultrapassados por estes na corrida da evolução precisamente porque não corriam. Livro muito bom. 

17.11.15

true detective