21.2.25

 95 - Os dias contados - João Tordo


Pilar é uma agente da PSP cujo pai foi morto em serviço e que carrega alguns traumas relativamente a esse facto, causando que tenha uma vida algo promíscua e bastante insatisfeita, e que provavelmente usa o trabalho para tentar controlar essa insatisfação, fazendo com que tenha desenvolvido um interesse excessivo sobre o caso em que um compositor muito alto e muito magro foi espancado por um gangster russo irmão de um outro gangster russo que tinha um bordel disfarçado de discoteca, em que raparigas moldavas eram exploradas sexualmente e em que uma delas foi atingida por sangue enquanto era possuída por trás por um cliente bêbado e gordo que depois acabou por dizer a Pilar que foi um médico que embalsamou uma (outra) prostituta, situação que aumentou ainda mais o interesse excessivo pelo caso, fazendo com que Pilar viesse a conhecer Dylan, filho do compositor e dotado de uma personalidade diferente e de um ouvido absoluto, e que para salvar o pai do gangster russo, matou-o espetando uma caneta de tinta permanente na carótida (do russo), o que por sua vez provocou que o gangtser irmão do  gangster perseguisse o compositor para uma estância de esqui em Espanha, onde acabaram quase todos por morrer, sendo que Dylan e Pilar se safaram, rendo voltado para Portugal a tempo de descobrir que o embalsamador era o antigo colega do pai de Pilar, também Polícia, que aparentemente se aborrecia se passasse muito tempo sem matar prostitutas, acabando por ser apanhado e preso, ou não, acho que acabou morto por Pilar com um tiro na barriga permitindo concluir que, ainda que tardiamente, a justiça não falha e o crime não compensará l'a muito. Depois de tudo isto, Pilar seguiu para outro livro...

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