Foi fixe enquanto vi, se calhar por causa da dose quadrupla de auto comiseração. Hoje, pensando com mais frieza, não consigo encontrar nada de especial para escrever aqui. E a historia de um caipira com jeito para a cozinha, cujos méritos provocam uma ascensão que nos é habilmente e simultaneamente mostrada, quer na lanchonete, quer na prisão. Passa da lanchonete para o restaurante italiano ao mesmo tempo que passa do chão sem colchão para o primeiro dos beliches da cela. Conhece uma prostituta que pina enquanto esta come a sua comida e começa a cozinhar para os companheiros de cela. A ascensão na prisão era fácil de prever e de seguir, restando apenas alguma curiosidade em saber porque é que lá foi parar. No fim percebe-se. Apanhou a prostituta a pinar com o dono do restaurante italiano e matou-os aos dois, na cama, com uma faca. E foi com essa mesma faca que cortou, como e que hei-de dizer isto? cortou um hambúrguer do rabo da prostituta. Cozinhou-o e comeu-o. Vamos abster-nos de trocadilhos óbvios e concentrarmo-nos na prisão, o entretanto o argumento destrambelhou e ele matou o ladrão mor apenas para ficar a dormir no beliche de cima. Envenenou-lhe a feijoada, coisa que eu considero um pleonasmo. Enfim... O filme é competente e a parte que eu gostei mais foi a resposta ao monólogo do queijo gorgonzola. Tipo, podes dizer o que quiseres, mas o queijo aqui dentro não fica. E não ficou…
12.12.13
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