Os sinais exteriores eram bons, mas o facto é que se trata apenas de mais um filme de adolescentes, sendo que é relativamente bem filmado e a rapariga não é assim tão adolescente como isso. Ele, arquitecto ainda não tentado, trabalha como escrevedor de postais numa qualquer empresa do ramos. Faça-se justiça a algum do seu talento, bem espelhado na frase: eu amo-nos, que eu subscrevo e que acho que faz sentido escrito num postal. Para além disso, resta a cronologia do filme, que alterna aleatoriamente entre o dia 1 e o dia 500, sempre a fazer sentido. Resta ainda uma boa interpretação de píxies no karaoke, e o mais velho cliché do mundo, que é a rapariga, com um ar entre o Cândido e o insosso, já ter pinado com 30 ou 40 homens, enquanto que o rapaz, saudavelmente tarado, estar praticamente a sair da virgindade. E, estúpido como é, deixa que o sexo que ela tem antes de o conhecer lhe interfira com o estômago e o cérebro. Fazia mais sentido, digo eu, sei lá porquê, preocupar-se com o sexo que ela vai ter, inevitavelmente, depois de o deixar. Enfim... Clichés. Não gostei.
12.12.13
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